TEATRO EXPERIMENTAL DE ALTA FLORESTA E CELEIRO DAS ANTAS


quinta-feira, 14 de junho de 2012


O Continuum do TEAF e Celeiro das Antas - Florestas e Antas

O Celeiro das Antas, de Brasília/DF e o TEAF – Teatro Experimental de Alta Floresta, de Alta Floresta/MT – se encontraram para da realizar o projeto Florestas E Antas, Experiências Teatrais - Em Busca De Um Teatro Possível e produziu o artigo O TEATRO POSSÍVEL – REFLEXÕES SOBRE O TEMA À LUZ DAS PRÁTICAS DO TEATRO EXPERIMENTAL DE ALTA FLORESTA E CELEIRO DAS ANTAS e apresentou na Mostra Rumos de Teatro em agosto de 2011.

No artigo, os dois grupos partem da reflexão de suas trajetórias e apontam “que a compreensão das condições de produção para desenvolver qualquer ação é primordial. A partir disso, os sujeitos, grupos e outros podem definir a postura política diante dessas condições. Para tanto, a compreensão do teatro Possível pode ser uma abordagem que permite uma postura pró-ativa do que se apresenta como dificuldades. O processo de produção, a gestão e todo o seu histórico pauta os trabalhos do grupo, ao mesmo tempo que influencia a própria necessidade de produção.  Nenhuma mudança de rumo e de sentido é fruto do acaso, ela está pautada em todo processo de “ação-reflexão-ação”. Assim, o teatro possível, aquele que as condições sócio-históricas de produção influencia passa a ser o trabalho que será analisado para as ações futuras. Desse modo, não buscamos um teatro possível, ele se apresenta como tal. O teatro possível é um meio e não um fim.”

O encontro do TEAF e Celeiro das Antas não se encerrou com a finalização do projeto na Mostra Rumos Teatro. O Rumos, a bem da verdade, acabou por proporcionar um reencontro de dois grupos que se conheceram em 1999, dentro de correrias de montagens, desmontagens, debates e bate papos de festivais. Que mesmo num curtíssimo espaço de tempo, foi o suficiente para as afetações e desejos de partilhar experiências. E agora, seis (6) meses depois, o TEAF e Celeiro se juntaram para o mergulho do processo de montagem de Santa Joana dos Matadouros de Bertolt Brecht, com produção do TEAF e direção de Zé Regino, do Celeiro das Antas.

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