TEATRO EXPERIMENTAL DE ALTA FLORESTA E CELEIRO DAS ANTAS


TEAF

O Teatro Experimental de Alta Floresta (TEAF) iniciou suas atividades em 1988 e já produziu 32 espetáculos. Atualmente está no seu repertório “Fragmentos de Vida” (em cartaz desde 1996), “Bateia” (em cartaz desde 2006) e “Dom Quixote” (desde 2008). Este último é resultado de intercâmbio Brasil/Portugal onde o diretor e ator do Teatro Nacional de Portugal e também do grupo O Bando, Horário Manuel, assina a direção. Em 2010 Dom Quixote integrou o projeto “Amazônia das Artes” do Sesc e circulou em quatro capitais da Amazônia Legal.

Desde sua fundação o TEAF têm participado de discussões, debates e ações da política teatral no Estado e fora dele e em eventos como: Conferência Nacional de Cultura (2005 e 2010); I Encontro de Artes Cênicas do Cerrado (2007); Mostra Myriam Muniz de Teatro Catarinense (2007); IV Festival de Teatro da Amazônia, em Manaus (2007); 7° Encontro do Próximo Ato (2009); participou, em 2010, do Platform 11 Plus em Palmela, Portugal, organizado pelo grupo de teatro O Bando; e vários festivais, mostras e encontros de teatro realizados em Mato Grosso. Promove o Seminário de Cultura de Alta Floresta desde 2004, evento que conta com a participação de gestores municipais de cultura e diretores de grupos de teatro do Território Portal da Amazônia (formado por 16 municípios do extremo norte de Mato Grosso). Realiza o Festival de Teatro da Amazônia Mato Grossense, de abrangência nacional e que além de espetáculos, tem discussão sobre teatro e feira de produtos sustentáveis. O evento nasceu como mostra em 2007.

Desde o final de 2009, o TEAF é Ponto de Cultura e trabalha com jovens de 13 a 25 anos na formação de jovens mobilizadores sociais a partir do teatro. Dentre as atividades de oficinas, palestras e promoção do acesso aos bens culturais local à jovens de comunidades pobres está a montagem do texto teatral "Saga Caminhos e Caminhantes". Elenco formado por 20 alunos/atores do Ponto de Cultura que retrata sobre a colonização da Amazônia até a formação do bairro Vila Nova (local em que os jovens alunos/atores residem).

O grupo mantém a Biblioteca Comunitária Entrelinhas, e pode atender artistas, alunos de cursos e de toda a comunidade que se interesse pelos temas de arte, teatro, história e outras.

O TEAF também foi contemplado com o projeto Rumos Itaú Cultural de Teatro e desenvolve o projeto "Florestas e Antas, experiências teatrais - em busco de um teatro possível" juntamente com o grupo Celeiro das Antas, de Brasília/DF.


Integrantes do TEAF


A seguir, Relatos de Experiências de cada integrante do Teatro Experimental de Alta Floresta.


Foto: Elenor Cecon Júnior
1 Nome: Anderson Flores

2 Data de Nascimento: 28/05/1981 

3 Quando e como começou a fazer teatro?
Comecei a fazer teatro no ano de 1999 numa oficina permanente de teatro da Secretaria de Cultura do Município. Eu morava na comunidade rural Bela Vista. Os cursos aconteciam no sábado e eu me deslocava de bicicleta os sessenta quilômetros (ida e volta) para participar da oficina. Somente em 2000 quando me mudei para a zona urbana para fazer faculdade é que entrei no teatro Experimental de Alta Floresta. Inicialmente como operador de som do espetáculo “Minha Nora Inglesa” e em seguida como ator em “Paixão de Cristo”, “Check-up” e “A Incrível Viagem”. Tive o privilégio de ser dirigido por três diretores diferentes no período de um Ano. Então descobri que eu não gostava de ser ator, preferia as áreas de criação como cenografia e figurino e, as áreas técnicas, como iluminação.

4 Já fez parte de mais de grupo/Cia/empresa? Quais são, de onde são e época?
Nunca fiz parte de outro grupo e/ou Cia.

5 Para você o que é fazer teatro?
Para mim, fazer teatro é dar vazão à criatividade e transformar em algo que mesmo que seja comercializado, não pode ser possuído por quem compra. É meio ingênuo, mas é a partir disto que desenvolvo os meus trabalhos.

6 Atualmente, faz parte de qual grupo de teatro? Qual seu papel no grupo?
Atualmente sou membro do Teatro Experimental de Alta Floresta. Meu papel no TEAF tem sido coordenar os trabalhos de formação e pesquisa, desenvolver atividades “de criação” em espetáculos, além de operar a luz do espetáculo Dom Quixote.

7 Qual é a importância do teatro na sua vida?
Para mim, o teatro é importante por ter me inserido na esfera artística, da produção teatral. Auxiliou-me em desvelar que o processo de produção é o mesmo que nas outras áreas e que sempre o que determina as ações são os objetivos. Além disso, sentir que a arte não possa ser possuída é o que mais me agrada.

8 Como funciona o grupo de teatro que você faz parte?
O grupo que faço parte passou por um processo de transformação de missão. O grupo tem uma diretoria, mas é dirigido a partir dos encontros de planejamento, cujos princípios e métodos são definidos por todos.

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Foto: Elenor Cecon Júnior
1 Nome: Angélica Oliveira Müller

2 Data de nascimento: 29/10/1988


3 Quando e como começou a fazer teatro?
Comecei no ano de 2000, fazendo oficinas oferecidas pela Prefeitura de Alta Floresta, meu irmão era membro do TEAF e sempre o acompanhei no teatro. No ano de 2003 entrei para o Teatro Experimental.

4 Já fez parte de mais de grupo/Cia/empresa? Quais são, de onde são e época?
Não, único grupo foi o TEAF.

5 Para você o que é fazer teatro?
Vida... viver outras vidas. Quero que futuramente seja minha profissão, pois atualmente não consigo sobreviver só com o fazer teatral.

6 Atualmente, faz parte de qual grupo de teatro? Qual seu papel no grupo?
TEAF, sou atriz.

7 Qual é a importância do teatro na sua vida?
Estudo, profissão, vida.

8 Como funciona o grupo de teatro que você faz parte?
O TEAF possui uma diretoria, composta por Presidente, Tesoureiro, Secretário e Conselho Fiscal, mas somente para fins legais, pois as decisões do grupo são tomadas coletivamente, não havendo distinção do cargo que ocupa.

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Foto: Robson Quintino
1 Nome: Cassiane Leite de Carvalho Tibúrcio (Cassy Leite)

2 Data de nascimento: 10 de setembro de 1987

3  Quando e como começou a fazer teatro?
No ano de 2007, tive meu primeiro contato com o teatro, quando fui convidada para fazer a operação de som da peça teatral “O Príncipe do Egito”, a partir desse momento passei a participar de oficinas e eventos realizados pelo TEAF, e comecei a me interessar mais por teatro.

4 Já fez parte de mais de grupo/Cia/empresa? Quais são, de onde são e época?
Comecei fazendo teatro no Grupo Ágape em Alta Floresta no ano 2007,mas já participava do mesmo desde 2002, quando era apenas um grupo de dança.Faço parte do Teatro Experimental de Alta Floresta desde 2008 e do “Grupo Ágape” que agora é uma empresa.

5 Para você o que é fazer teatro?
Fazer teatro é trabalho, estudo, diversão, dedicação e poder experimentar coisas novas.

6 Atualmente, faz parte de qual grupo de teatro? Qual seu papel no grupo?
Teatro Experimental de Alta Floresta. Exerço a função de atriz e em alguns momentos de coreógrafa.

7 Qual é a importância do teatro na sua vida?
Desde que comecei a fazer teatro senti minha vida mudar, aos poucos senti a diferença, principalmente, porque tinha muita vergonha de me relacionar com as pessoas, medo de falar e dizer algo errado e rirem de mim, mesmo que na maioria das vezes que ficava quieta, alguém acabava dizendo aquilo que eu tinha pensado em dizer (rsrsrs).O teatro me ajudou a esquecer a timidez,ajudou a me expressar melhor, hoje sei que mesmo que as pessoas não concordem comigo elas tem que respeitar a minha opinião.O teatro proporcionou poder estar ao lado de pessoas cheias de diferenças mas  com  histórias de vida parecidas onde o trabalho,as lutas ,erros e  acertos fazem parte do dia a dia de pessoas que esperam trazer alguma melhora pra si mesmas,facilitando a realização dos sonhos de cada um com um trabalhando em grupo.. O teatro trouxe muitas mudanças boas, e continua trazendo, portanto tem uma importância muito grande na minha vida, onde não posso imaginar viver sem ele.

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Foto: Robson Quintino
1 Nome: Elenor Cecon Júnior

2 Data de nascimento: 03/06/1983

3 Quando e como começou a fazer teatro?
Meu primeiro contato com o teatro foi ainda no colégio, no ensino médio. Tinha 12 anos e foi a partir de um convite de um ex-integrante do TEAF (Eriberto Müller) que comecei a participar das reuniões do grupo isso no ano de 1995. A partir de então, comecei a frequentar também os cursos de teatro oferecidos pela Secretaria Municipal de Cultura na época. Os anos passaram e além de desempenhar única e exclusivamente a função de ator nas produções do grupo, comecei a me interessar pela área de produção, sobretudo a partir da criação do Seminário de Teatro em 2004, atualmente chamado de Seminário de Cultura de Alta Floresta.

4 Já fez parte de mais de grupo/Cia/empresa? Quais são, de onde são e época?
Sim. Aliás, não sei se posso dizer que 'fiz parte'. Não cheguei a integrar o corpo de integrantes desses grupos, mas desempenhei algumas funções dentro de outras instituições teatrais, cito: Grupo Teatral Dito e Feito, Boca de Cena e Fazendo e Aprendendo. As funções foram exclusivamente como ator.

5 Para você o que é fazer teatro?
É poder transgredir, romper, fugir, enfrentar.... construir e transgredir no mundo atual. Teatro nada mais é que todos nós contribuirmos para o desenvolvimento humano.

6 Atualmente, faz parte de qual grupo de teatro? Qual seu papel no grupo?
Sim. Sou integrante desde 1995 do Teatro Experimental de Alta Floresta. Como já relatado, além de desempenhar a função de ator, tenho dedicado grande parte do meu trabalho no grupo nas atividades ligadas à produção.

7 Qual é a importância do teatro na sua vida?
O teatro possibilitou que eu tivesse uma visão mais ampla das relações humanas e de mundo. Coisas que não dava atenção antes de fazer parte deste coletivo, fosse pela imaturidade enquanto idade ou  personalidade. Contribui também na certeza de que nada é impossível, principalmente quando você acredita no seu potencial.

8 Como funciona o grupo de teatro que você faz parte?
Atualmente o TEAF tem uma dinâmica de trabalho que me agrada muito. Hoje a maior parte das decisões e trabalhos são traçados conjuntamente com os demais integrantes do grupo. Isso não acontece há alguns anos atrás, repito, talvez pela imaturidade dos integrantes da própria instituição, uma vez que o grupo é constituído até hoje por jovens. Claro, que muito coisa pode melhor no meu ponto de vista, mas estamos num processo de construção sólida. 

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Foto: Robson Quintino
1 Nome: Fernando Aparecido de Jesus Nunes

2 Data de nascimento: 27/03/1983

3 Quando e como começou a fazer teatro?
Comecei a fazer parte em 2008, através do Oficinão realizado pelo Teatro Experimental.

4 Já fez parte de mais de grupo/Cia/empresa? Quais são,  de onde são e época?
O Teatro Experimental foi a minha primeira experiência com um grupo teatral.

5 Para você o que é fazer teatro?
Para mim, é uma coisa meio contraditória, pois ao mesmo tempo em que acho que o teatro deve deixar uma mensagem para que o público reflita sobre aquilo (como uma mensagem que possa contribuir com alguma transformação social e/ou com o engrandecimento das pessoas), eu penso que não há a necessidade disso, não importa se o público vai sair pensando por exemplo, que não pode dirigir depois de beber ou em fazer sexo seguro, ou se simplesmente vai sair pensando que a peça foi engraçada ou emocionante.

6 Atualmente, faz  parte de qual grupo de teatro? Qual seu papel no grupo?
Faço parte do Teatro Experimental de Alta Floresta como ator. No espetáculo Saga, Caminhos e Caminhantes, fui assistente de cenografia e adereços.

7 Qual é a importância do teatro na sua vida?
O teatro pra mim é muito importante, pois foi através dele que eu aprendi a me expressar melhor diante das pessoas. Me ajudou ainda a não ter medo de falar em público (jamais imaginava estar em cima de um palco me apresentando para centenas de pessoas, como já ocorreu na peça Dom Quixote), inclusive, elevando minha auto-estima, O teatro me ensinou, por exemplo, a observar melhor as pessoas, suas atitudes, aprendi a ter uma postura melhor e até mesmo respirar melhor.

8 Como funciona o grupo de teatro que você faz parte?
Quando entrei para o Teatro Experimental o grupo estava passando por uma mudança importantíssima, pois antes disso, o grupo funcionava mais ou menos como se tivesse um dono, e esse dono é quem definia o que montar, como montar e quando montar. Após essa mudança, o grupo passou a tomar suas próprias decisões, os integrantes decidem juntos o que irão fazer, como, quando e onde fazer. As decisões são tomadas juntas, com a participação de todos.

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Foto: Robson Quintino
1 Nome: Gean Nunes de Araújo

2 Data de nascimento: 19/08/1982

3 Quando e como começou a fazer teatro?
Minha primeira experiência se deu em uma participação no espetáculo “Paixão e morte de Cristo “ em 2002, o espetáculo era aberto para toda a comunidade e assim tive a curiosidade e encarei fazer um pequeno teste. Porém não foi em 2002 que iniciei minha vida no teatro ou o teatro em minha vida, tanto faz porque agora não consigo separar mais esse termo. Em 2003, Agostinho Bizinoto fez um convite para que eu pudesse integrar o Teaf. Como sempre admirei o grupo não pensei duas vezes e aceitei. O primeiro espetáculo “Fragmentos de Vida” veio logo em seqüência, diferentemente dos meus amigos que passaram um longo período em oficinas e reuniões. A falta de experiência e a não participação em oficinas foi um agravante no início, pois os colegas de cena estavam em ritmos totalmente diferentes do meu, já que estavam a mais tempo no grupo ou no elenco, mas todos tiveram paciência e me ajudaram a superar boa parte dessas dificuldades.

4 Já fez parte de mais de grupo/Cia/empresa? Quais são, de onde são e época?
Na verdade integrei elenco em outros grupos, mas não posso dizer que 'fiz parte'. Porque participava apenas de espetáculos exclusivamente como ator. Grupo Expressão de Teatro com o Espetáculo “O Garoto que virou televisão” 2004. Vida em Cena com o espetáculo o “Príncipe do Egito” 2007; e Secretaria de Cultura e Juventude com os espetáculos “A formiga Fofoqueira” e “Porque aconteceu comigo” em 2010.

5 Para você o que é fazer teatro?
Teatro é uma arte que possibilita uma reflexão da realidade com criticidade e criatividade.  

6 Atualmente, faz parte de qual grupo de teatro? Qual seu papel no grupo?
Sim. Sou integrante desde 2003 do Teatro Experimental de Alta Floresta. Além de desempenhar a função de ator, estou me empenando em algumas atividades como auxiliar de direção e iluminação/pesquisa.

7 Qual é a importância do teatro na sua vida?
O teatro norteou a minha vida, possibilitou novas descobertas e contribuiu muito com a minha formação social e profissional, rompendo com alguns paradigmas, criando um novo olhar para as coisas que engloba a sociedade. Possibilitou ainda que eu tivesse uma visão mais ampla das relações humanas e de mundo.

8 Como funciona o grupo de teatro que você faz parte?
O grupo funciona com um processo voltado para a coletividade, divido em núcleos. Tem uma dinâmica de trabalho que exige um grande esforço de seus integrantes devido ao seu histórico e empenho engajado de cada um em busca de um teatro com qualidade. Claro que teríamos ou vamos ter um avanço ainda mais significante quando chegarmos a profissionalização e tivermos dedicação exclusiva a arte que nos move. 

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Foto: Elenor Cecon Júnior
1 Nome: Maycon Rodrigues do Prado

2 Data de nascimento: 26/06/1988

3 Quando e como começou a fazer teatro?
Comecei no colégio durante o ensino fundamental, depois não tive mais contato. Quando mudei para Alta Floresta para fazer faculdade voltei a ter contado com o teatro, entrando no Experimental em 2009.

4 Já fez parte de mais de grupo/Cia/empresa? Quais são, de onde são e época?
Não, único grupo foi o TEAF, mas em 2010, atuei no espetáculo 'A Formiga Fofoqueira', através de uma montagem realizada pela Secretaria Municipal de Cultura e Juventude de Alta Floresta.

5 Para você o que é fazer teatro?
E poder viajar sem sair do lugar.

6 Atualmente, faz parte de qual grupo de teatro? Qual seu papel no grupo?
Só do TEAF. Desempenho a função de operador de sonoplastia, assistente de cenografia, e estou aprendendo a fazer iluminação.

7 Qual é a importância do teatro na sua vida?
Muitas! Deste uma válvula de escape para a vida cotidiana, até uma forma de diversão e aprendizagem, já que, no teatro tem que estudar.

8 Como funciona o grupo de teatro que você faz parte?
Existe uma diretoria para fins legais, mas toda as decisões são tomadas no coletivo. Nossas reuniões ocorrem apenas aos fim de semana ou em casos de extrema necessidade à noite, durante a semana, isso devido todos os integrantes terem outras atividades profissionais.

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Foto: Elenor Cecon Júnior
1 Nome: Robson Quintino de Oliveira

2 Data de nascimento: 06/11/1985

3 Quando e como começou a fazer teatro?
Através de uma oficina oferecida pela coordenação de cultura na escola estadual “Vitória Furlani da Riva” em 1997. A oficina era ministrada pela Elisa Gomes, tendo como resultado a montagem da peça teatral “A Chuva de Sorriso”. O que era somente uma curiosidade de criança acabou se tornando uma paixão.

4 Já fez parte de mais de grupo/Cia/empresa? Quais são, de onde são e época?
Sim. Iniciei no grupo teatral “Fazendo e Aprendendo” (1997 a 2002), fui convidado a atuar pelo grupo “Expressão” da escola CNEC e pelo grupo teatral “Dito e Feito” da escola CTAF. Somente após 2002 em que os grupos encerraram suas atividades é que comecei a participar do TEAF.

5 Para você o que é fazer teatro?
Fazer teatro é poder transcender barreiras físicas, superar limites e construir novos horizontes, teatro é libertador e fator de transformação social.

6 Atualmente, faz parte de qual grupo de teatro? Qual seu papel no grupo?
Do TEAF e desempenho o papel design gráfico e auxiliar de produção das ações e produções realizadas pelo grupo.

7 Qual é a importância do teatro na sua vida?
Pelo teatro obtive uma formação ímpar, formação humana e social. No início desde a preocupação com as notas da escola e a disciplina para poder continuar no fazer teatral até a preocupação atual na formação de jovens mobilizadores para uma real transformação de pessoas e de realidade.

8 Como funciona o grupo de teatro que você faz parte?
Na realidade vivenciamos um momento muito rico de transformação organizacional dentro do TEAF. Estamos nos organizando em núcleos, obtendo forma de uma teia horizontal a qual induz um processo maior de discussão e aprendizado. Este modelo faz com que não exista uma hierarquia formal tradicional. Infelizmente ainda sofremos com a influência de conceitos organizacionais tradicionais, o que faz com que em alguns momentos percamos produtividade.

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Foto: Elenor Cecon Júnior
1 Nome: Ronaldo Adriano Freitas Lima (Ronaldo Adriano)

2 Data de nascimento: 19 de junho de 1977

3 Quando e como começou a fazer teatro?
Nos anos entre 1987-1989, em Nova Xavantina, tive meu primeiro contato com o teatro em atividades da igreja, quando exercia a função de coroinha. Período em que encenamos (todos crianças coordenados por freiras Franciscanas) a passagem bíblica de ressurreição de Lázaro e a Paixão e Morte de Cristo. Nesta última fui escalado para o personagem de Cristo. No entanto, considero ter iniciado no teatro de forma efetiva somente em 1991, quando comecei a participar do Teatro Experimental de Alta Floresta

4 Já fez parte de mais de grupo/Cia/empresa? Quais são, de onde são e época?
Apenas do Teatro Experimental de Alta Floresta – cidade de Alta Floresta

5 Para você o que é fazer teatro?
É a oportunidade de poder, através de um trabalho que me agrada, expressar coisas que podem ser úteis aos outros. O teatro tem uma importância muito grande para mim enquanto indivíduo, pois atribuo muito do meu crescimento enquanto pessoa ao convívio no grupo de teatro.
Obviamente que não é uma afirmativa minha, mas concordo que o teatro seja um espaço que permite as pessoas a verem a sí próprias a partir daquele que está na cena. Ou seja, o teatro se coloca como um instrumento onde nós seres humanos temos a oportunidade de encontrarmos a nós mesmos.

6 Atualmente, faz parte de qual grupo de teatro? Qual seu papel no grupo?
Teatro Experimental de Alta Floresta. Exerço funções como ator e, em alguns momentos, também de diretor. Além dessas áreas, as quais mais me identifico, também, eventualmente, atuo na área técnica (iluminação). Por ser hoje um dos mais velhos (em se tratando de tempo de teatro) no grupo me vejo como um dos integrantes que também têm a função de auxiliar os mais novatos.

7 Qual é a importância do teatro na sua vida?
O teatro ocupa o grau de prioridade máxima. Excetuando a família, a qual coloco num outro nível de status. Mas, confesso, há muitas situações onde não titubeio e acabo por priorizado afazeres emanados do grupo.